quinta-feira, 15 de março de 2007

As máscaras que usamos

Daniela. É o meu nome. A minha cara? Depende. Depende de com quem estou. Depende porque estou. E depende como estou. Transparente, opaca. Simpática, difícil. À esquerda ou à direita. A rir ou a chorar. Mas porquê? Várias "pessoas" coabitam dentro de mim. E de ti também, certamente. Mas porquê? Tudo se resume a personalidade e temperamento. Se levarmos estes dois ingredientes ao lume e mechermos com a colher de pau vemos dentro da panela aquilo que nós somos nas mais variadas e diferentes situações.



Mas as máscaras são outra coisa. As máscaras escondem o que sentimos ou o que pensamos quando não o queremos mostrar. E isso é diferente das nossas caras, muitas caras, que mostram precisamente os nossos diferentes pensamentos e sentimentos. As caras são transparentes e as máscaras são opacas. Quem usa uma máscara tem um propósito. Quem usa uma máscara mente ou omite. Quem usa uma máscara tem um segredo. As caras estão sempre lá, as máscaram acabam por cair. E o que acontece quando cai uma máscara e se vê uma cara? Dependendo da situação, das duas uma: ou sentimos o sabor da vitória pela descoberta ou saboreamos a amarga desilusão. A última máscara que vi cair mostrou-me uma cara feia.

1 comentário:

Vania Reis disse...

Acho que todos usamos máscaras, umas mais opacas q outras, umas q tiramos so para alguns verem a nossa cara...
Há caras feias q desiludem quando cai a máscara... há caras feias demais, mas tb há caras espectacularmente belas, que ao cair das máscaras são sempre surpresas agradáveis... talvez umas compensem as outras...
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