quinta-feira, 5 de abril de 2007

Amen!

Nunca pensei poder concordar a 100% com as ideias de um padre e confesso que isso talvez se deva a um certo preconceito que desenvolvi relativamente à religião católica e suas instituições e representantes. Mas isso fica para depois. Hoje, ao ler o meu "querido" Diário de notícias, deparei-me com alguns excertos de uma entrevista dada por um jovem (30 anos) padre de Cernadelo relativamente à bebé raptada. Sim, aquela que traz centenas de pessoas em excursão de todo o país para a visitar.... E o que tem essa entrevista? Tem a minha opinião expressa por um padre: a pobreza mental, como ele próprio referiu.


1ª ideia comum: "Eu não entendo como é que aquela mãe que estava à espera da filha, e que sabia que a criança podia ser-lhe entregue a qualquer momento, numa determinada hora, está num programa de televisão em Lisboa".

2ª ideia comum: "Não quer dizer que essa mãe não queria a criança, mas foi aliciada de tal forma...Dá para entender que é uma mãe extremamente débil em todos os pontos de vista".

3a ideia comum: "Desgosto por a comunicação social se ter aproveitado da miséria para criar audiências de forma estúpida".

4a ideia comum - que eu gostava de esfregar na cara da Fátima Lopes e da SIC - : "Aquela família precisa de ajuda mas não é desta forma, isto aconteceu há já alguns dias e agora já ninguém fala no assunto e a miséria continua. A casa que lhe querem dar é importante mas não é solução. A família precisa de acompanhamento de base em vários aspectos".

5a ideia meio comum: "A imagem dada do povo de Lousada é a de que são uns tristes que em frente de uma camera de televisão dão tudo. Não é verdade aquela gente não é assim".

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