quarta-feira, 30 de maio de 2007

poetas

Cartas de amor. Tolices, disse o poeta. Mas é bom, oh! como é bom, ler aqueles bilhetes que costumavas deixar em cima da almofada pela manhã. Uma frase, uma declaração. Ainda hoje abro a caixinha, quando não estás, e releio cada palavra como se não as conhecesse já. Quantas vezes elevaste o meu estado de alma com aquelas palavras. Doces adjectivos, meigos elogios. A paixão faz de nós poetas, e tu sabes encantar-me com essa melodia escrita. E esses bilhetes! Quase explode este coração, tal é a emoção, desses bilhetes.

1 comentário:

Vania Reis disse...

A paixão faz de quem escreve poetas, e dos q lêm mais poetas ainda...
É por isso que por vezes palavras banais ganham tanto sentido aos olhos de quem as lê... ou ouve...
É tao bom estar apaixonado e ser poeta de ambas as maneiras :)
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