quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

a minha metáfora

comecei a ler quando de noite apenas te

imaginava na nudez dos meus sonhos

ardendo em calor e me chamavas água



ainda hoje te chamo metáfora

(e a tua voz não se calou)



Pedro Sena-Lino, Biofagia (ed. Quasi, 2003)

1 comentário:

Angelo Gomes disse...

nem a chama se apagará...