sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Divagação...
Sobre a areia, deixas cair o teu corpo pesado. De preocupação. Rendes-te à evidência de que tudo é limitado menos a tua mente, sempre a pensar. Não toleras todas as possibilidades, porque a liberdade deturpa o espírito. Não queres equacionar as fraquezas da alma, porque são muitas. Não suportas a certeza de que a vida foge ao teu controlo. Deixas cair os ombros tensos. De frustração. Ouves o mar e mesmo assim não relaxas. Nem o odor nem a textura da brisa marítima te distraem da tristeza. Nem mesmo o céu azul cyan absorve toda esta melancolia presente no teu pensamento. Nada vale a pena porque não consegues aproveitar. Experimenta não pensar.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
na margem esquerda
Da margem esquerda da vida
Da margem esquerda da vida
Parte uma ponte que vai
Só até meio, perdida
Num balo vago, que atrai.
É pouco tudo o que eu vejo,
Mas basta, por ser metade,
P'ra que eu me afogue em desejo
Aquém do mar da vontade.
Da outra margem, direita,
A ponte parte também.
Quem sabe se alguém ma espreita?
Não a atravessa ninguém.
Reinaldo Ferreira
domingo, 11 de outubro de 2009
accidents waiting to happen
Ontem Barack Obama foi anunciado como Prémio Nobel da Paz sem ainda ter terminado o primeiro mandato. Hoje um candidato a Presidente da Junta matou o marido da actual Presidente da Junta. Amanhã?
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
amália faz-nos chorar
Não sei, não sabe ninguém
porque canto fado, neste tom magoado de dor e de pranto . . .
e neste momento, todo sofrimento
eu sinto que a alma cá dentro se acalma nos versos que canto
foi deus, que deu luz aos olhos
perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
ai, foi deus que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
e pôs as estrelas no céu
fez o espaço sem fim
deu luto as andorinhas
ai . . .deu-me esta voz a mim
Se canto, não sei porque canto
misto de ternura, saudade, ventura e talvez de amor
mas sei que cantando
sinto o mesmo quando, me vem um desgosto
e o pranto no rosto nos deixa melhor
foi deus, que deu voz ao vento
luz no firmamento
e pôs o azul nas ondas do mar
ai foi deus, que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
fez o poeta o rouxinol
pôs no campo o alecrim
deu flores à primavera ai
e deu-me esta voz a mim
porque canto fado, neste tom magoado de dor e de pranto . . .
e neste momento, todo sofrimento
eu sinto que a alma cá dentro se acalma nos versos que canto
foi deus, que deu luz aos olhos
perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
ai, foi deus que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
e pôs as estrelas no céu
fez o espaço sem fim
deu luto as andorinhas
ai . . .deu-me esta voz a mim
Se canto, não sei porque canto
misto de ternura, saudade, ventura e talvez de amor
mas sei que cantando
sinto o mesmo quando, me vem um desgosto
e o pranto no rosto nos deixa melhor
foi deus, que deu voz ao vento
luz no firmamento
e pôs o azul nas ondas do mar
ai foi deus, que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
fez o poeta o rouxinol
pôs no campo o alecrim
deu flores à primavera ai
e deu-me esta voz a mim
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
I just wanna have fun
votem na cortiça!
Estou maravilhada: temos um finalista português no concurso internacional de Design do Museu Guggenheim: Competição de Abrigos ("Shelter Competition")!
O arquitecto português David Mares concorre com este abrigo feito em cortiça. Está no Top 10, seleccionado entre mais de 600 projectos, e é neste momento o mais votado!
Votem na cortiça!
O arquitecto português David Mares concorre com este abrigo feito em cortiça. Está no Top 10, seleccionado entre mais de 600 projectos, e é neste momento o mais votado!
Votem na cortiça!
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